sábado, 30 de abril de 2011

10 MOTIVOS PARA DIZER NÃO À ENERGIA NUCLEAR.


 É desnecessária: o Brasil tem sol, água e vento suficientes para gerar energia para crescer de maneira realmente renovável. Nosso país é um dos lugares com maior potencial de se tornar 100% limpo com energia segura e renovável. Basta vontade política.



Mata: em caso de acidente em usinas a radiação contamina o ar, causa graves danos à saúde e torna regiões inteiras inabitáveis. Chernobyl (na ex-União Soviética), Three Miles Islands (EUA) e Fukushima (Japão) são alguns exemplos. Na foto: Equipe do Greenpeace voltou a Chernobyl 25 anos depois do acidente e revela que o local permanece contaminado.

É suja: não há descarte seguro para o lixo radioativo, que se manterá perigoso por milhares de anos. Na foto: Crianças dormem em um abrigo para refugiados da radiação. O traço de contaminação pode impedir que milhares voltem para suas casas.

É perigosa: problemas ocorrem em toda a cadeia: da mineração, altamente poluente e que deixa rastros no solo e na água, como ocorre na cidade de Caetité (BA), passando pelo funcionamento das usinas, até a disposição do lixo. Na foto: Equipe do Greenpeace encontra radiação em alimentos de hortas caseiras em cidades próximas à Fukushima, mas fora da zona de evacuação. População não sabia da contaminação.


É cara: o custo de Angra 3, investido em eficiência energética, significaria uma economia de até 10 vezes o valor da obra. Se convertido em parques eólicos, o mesmo investimento geraria muito mais energia. Na foto: O Greenpeace no Brasil pede pelo fim do programa nuclear do país, a começar pela suspensão da obra da usina de Angra III.

Emprega menos: as indústrias renováveis geram muito mais empregos do que a nuclear. Nos próximos 40 anos, mais de 3 milhões de postos de trabalho podem ser criados com a energia limpa. Na foto: A maior parte dos empregos verdes são qualificados, com desenvolvimento e produção de equipamentos de ponta.


É estigmatizada: como resultado do acidente em Fukushima, diversos países estão revendo seus programas nucleares, entre eles Alemanha, Itália, Suíça, China e Índia. Na foto: Ativistas fazem vigília na África do Sul para pedir o fim da energia nuclear no mundo.


Carece de transparência: só o Brasil, Irã, Paquistão e Coréia do Norte confiam ao mesmo órgão a tarefa de incentivar, por um lado, e fiscalizar, por outro, as atividades nucleares. Na foto: No aniversário de um mês do desastre de Fukushima, Greenpeace pede pelo aumento da zona de evacuação e demanda informações mais seguras à população. Na foto, especialistas dão entrevista à imprensa. 


É mal administrada: no Brasil, a incompetência da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) resultou no acidente com o césio-137 em Goiânia. Na foto: O acidente com o elemento césio-137, vazado de uma placa de raio-x depositada em um lixão, matou mais de 60 pessoas e causou danos à saúde de milhares.



Emite gases de efeito estufa: o ciclo total da indústria nuclear produz mais emissões do que fontes limpas e seguras de energia, como eólica, solar e biomassa. Na foto: Em protesto realizado em Brasília, Greenpeace pede mais incentivos para as energias limpas no país.



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